ATA DA DÉCIMA PRIMEIRA REUNIÃO ORDINÁRIA DA TERCEIRA COMISSÃO REPRESENTATIVA DA DÉCIMA QUINTA LEGISLATURA, EM 13-7-2011.

 


Aos treze dias do mês de julho do ano de dois mil e onze, reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Comissão Representativa da Câmara Municipal de Porto Alegre. Às nove horas e quarenta e cinco minutos, foi realizada a segunda chamada, respondida pelos vereadores Adeli Sell, DJ Cassiá, João Antonio Dib, Mauro Pinheiro, Professor Garcia, Sofia Cavedon e Toni Proença, titulares, e pela vereadora Fernanda Melchionna, não titular. Constatada a existência de quórum, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos. Ainda, durante a Reunião, compareceram os vereadores Alceu Brasinha e Waldir Canal, titulares. Do EXPEDIENTE, constaram os Ofícios nos 101/11, do senhor Roco Antonio Cosenza Rímolo, Presidente da Associação Cristão de Moços do Rio Grande do Sul, e 1727/11, do senhor Gustavo Meinhardt Neto, Coordenador de Sustentação ao Negócio da Caixa Econômica Federal. Durante a Reunião, deixaram de ser votadas as Atas da Primeira, Segunda, Terceira, Quarta, Sexta, Sétima e Oitava Reuniões Ordinárias e a Ata Declaratória da Quinta Reunião Ordinária. Em COMUNICAÇÕES, pronunciaram-se os vereadores Adeli Sell, João Antonio Dib, Mauro Pinheiro, Sofia Cavedon, Toni Proença e Alceu Brasinha. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciaram-se os vereadores João Antonio Dib, Adeli Sell, este pela oposição, João Antonio Dib, este pelo Governo, Alceu Brasinha e Mauro Pinheiro. Em TEMPO DE PRESIDENTE, pronunciou-se a vereadora Sofia Cavedon. Às dez horas e cinquenta e oito minutos, a senhora Presidenta declarou encerrados os trabalhos, convocando os senhores vereadores para a Reunião Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pela vereadora Sofia Cavedon e pelos vereadores DJ Cassiá e Toni Proença e secretariados pelo vereador Toni Proença. Do que foi lavrada a presente Ata, que, após distribuída e aprovada, será assinada pelo senhor 1º Secretário e pela senhora Presidenta.

 

 


O SR. PRESIDENTE (Toni Proença): Com a presença dos Vereadores DJ Cassiá, Adeli Sell, Professor Garcia, Toni Proença, Mauro Pinheiro, João Antonio Dib e da Presidente Sofia Cavedon, estão abertos os trabalhos da presente Reunião Ordinária.

Solicito à Verª Sofia Cavedon que assuma os trabalhos.

 

(A Verª Sofia Cavedon assume a presidência dos trabalhos.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Bom-dia a todos e a todas nesta quarta-feira, 13 de julho.

Passamos às

 

COMUNICAÇÕES

 

O Ver. Adeli Sell está com a palavra em Comunicações.

 

O SR. ADELI SELL: Bom-dia a todos. Hoje é um bom dia, Ver. João Dib, temos contêineres na cidade de Porto Alegre. Há 11 anos eu protocolei um Projeto de Lei aqui que, na verdade, deveria ser, honestamente falando, um Pedido de Providências à Prefeitura. Porque é da Prefeitura a iniciativa, Ver. Toni Proença, de organizar a gestão pública, mas muitas vezes nós até protocolamos Projeto de Lei para fazer o debate. Eu me esqueci, porque não contabilizei, das inúmeras vezes que fui ao DMLU, em todas as gestões, inclusive na do meu amigo Arnaldo Dutra, que na época começou esse processo, mas falhou a licitação. Depois vieram outras Administrações, e lá fui conversar com todos os gestores do DMLU, colocando a necessidade imperiosa de Porto Alegre se modernizar, de Porto Alegre ter a conteinerização do lixo. Hoje nós já temos o lixo conteinerizado na pequena Venâncio Aires, em Passo Fundo; em Caxias do Sul, que foi a primeira; em Pelotas; em Rio Grande, e outras estão fazendo a mesma coisa. E agora, finalmente, a Capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, a nossa querida Capital, começa o processo de conteinerização do lixo.

É uma grande, é uma boa medida, mas eu espero que algumas coisas sejam resolvidas. Primeiro, eu quero alertar, Ver. João Dib – e fiz isso de público, ontem, numa rádio –, no sentido de que a publicidade que foi colocada nos jornais deve ser mudada imediatamente. Ela ficou completamente poluída, e é impossível ler as orientações. Devem ser orientações mais simples, para que o cidadão saiba exatamente o que fazer. Há uma falha, e eu acho que nós todos podemos ajudar. Eu acho que aí o DMLU errou, porque sabia que aqui nesta Câmara sempre houve Vereadores que defenderam a conteinerização. E nós, através das nossas mídias, minha cara Presidente, poderíamos ter feito uma grande divulgação da conteinerização do lixo, através da TVCâmara, da Rádio Web e das mídias sociais dos nossos 36 Vereadores. Hoje, por exemplo, eu coloco no meu boletim eletrônico uma chamada que vai para quase 30 mil pessoas, incentivando e colocando a importância de depositar o lixo orgânico, o lixo domiciliar num contêiner, caminhando apenas 50 metros.

Eu espero que Porto Alegre não precise mais conviver com o lixo espalhado pelas calçadas, porque isso é terrível! Isso não condiz com uma Cidade que quer ser moderna, Capital do Mercosul; com uma Cidade que quer receber aqui a Copa das Confederações, o Master de Atletismo, a Copa do Mundo! Porto Alegre quer ser - e deve ser - a Capital dos grandes eventos, do turismo de negócios, das grandes feiras, do Cais remodelado, da orla reconquistada pela população, dos morros preservados! Porto Alegre precisa, sim, Ver. Mauro Pinheiro, e isto é tremendamente importante, conteinerizar o lixo, limpar a Cidade, ordenar a Cidade, pintar, deixar uma Porto Alegre, como se Caminito fosse, a exemplo de Buenos Aires, toda colorida! Dessa forma, sem dúvida nenhuma, as pessoas estarão mais felizes, porque, quando as pessoas têm esse aporte na área urbanística, eu tenho certeza de que vão demandar também que os postos de saúde tenham médicos, que o trânsito seja regrado e que não haja a atual selvageria. Também vai trabalhar junto ao Governo do Estado e ao Governo Federal para que haja políticas que combatam a criminalidade, porque Porto Alegre, hoje, é uma Cidade violenta, e nós temos que enfrentar essas questões.

Por isso digo aqui mais uma vez: vamos trabalhar o lixo em Porto Alegre, separar o lixo seco do lixo orgânico. Para concluir, quero anunciar, como Presidente do PT de Porto Alegre, que, hoje, ao meio-dia, lançaremos a Carta de Porto Alegre, abrindo com esse Manifesto o debate eleitoral de 2012. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra em Comunicações.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Verª Sofia Cavedon, eminente Presidente; Srs. Vereadores, meus senhores e minhas senhoras, nós somos um País extraordinário, nós temos leis neste País! Eu li no jornal O Sul que, diariamente, no Brasil, são feitas dezoito leis. Quer dizer, contando leis municipais, estaduais e federais; ao fim do ano, nós temos uma média diária de dezoito leis, fora decretos, atos e ordens de serviço. Mas fazer leis não é o nosso problema; o nosso problema é cumpri-las.

Eu tenho em mãos a Constituição, e o seu art. 54 diz o seguinte (Lê.): “Os deputados e senadores não poderão: I - desde a expedição do diploma: a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer as cláusulas uniformes”. O que preciso fazer senão aplicar a Constituição para o tal Eunício de Oliveira, Senador, dono de uma empresa que faz contratos astronômicos, e, segundo parece, favorecidos com a Petrobras? Ou será que a Petrobras não é do Governo brasileiro? Será que a Petrobras não é do povo brasileiro? Nós temos leis, mas apenas para que os livros bonitos, bem impressos, estejam aí. E não precisa fazer nada com o Senador, apenas aplicar o art. 54, da Constituição Brasileira, e ele estará cassado. Para tristeza nossa, faleceu o Senador Itamar Franco, que será substituído, por sete anos e meio, por alguém que já está respondendo na Justiça e que passará a ter imunidades: não mais se poderá resolver na Justiça comum, e sim no Supremo Tribunal Federal. Portanto, o bandido virou mocinho, não poderá ser tocado! Nós temos leis!

Mais uma figura se somará aos “renans calheiros”, aos “josés sarneys”, aos “jaders barbalhos”, aos “lobões” da vida; enfim, o nosso Senado, que tem, sem dúvida nenhuma, Senadores de muita honra e dignidade, tem também um bom número de Senadores que deveriam estar na cadeia. E o pior deles é o pior brasileiro que nasceu no Brasil, o Sr. José Ribamar de Araújo Costa, chamado José Sarney. Hoje li nos jornais que o Senador Ivo Cassol, do meu Partido, se licenciou para tratamento de saúde por 15 dias, e, aos 15 dias de tratamento de saúde, ele soma 106 dias para tratamento de interesses pessoais, o que faz um total de 121 dias. Sendo mais de 120 dias, o Senador poderá ser substituído. Eu acho que um filho deve ter muito respeito pelo pai, sem dúvida nenhuma, e o Senador Ivo Cassol, do meu Partido, será substituído pelo seu pai no Senado. Ora, coincidência estranha: 120 dias é o mínimo necessário para que se tenha substituição no Senado, e ele está com 121 dias de licença. É estranho, mas é o Brasil, é o país das leis. Até pouco tempo atrás, aqui na Casa do Povo de Porto Alegre, substituía-se no mesmo dia. Ao meio-dia entrava um atestado de saúde, e o Vereador era substituído naquela tarde. Menos mal; agora é necessário que aconteça uma licença de oito dias - já melhorou um pouco. Eu sempre pleiteei que fossem 15 dias, infelizmente não consegui. Mas, de qualquer forma, o prazo de oito já é melhor do que um. Então, assim nós vamos fazendo leis. Leis, leis e mais leis!

Eu quero cumprimentar o Ver. Adeli Sell, porque ontem eu o ouvi numa estação de rádio, e ele dizia, com relação ao lixo na Cidade, que tem que haver uma campanha de educação, tem que chamar professores, alunos, as pessoas, porque todos nós somos responsáveis pela limpeza da Cidade. E hoje eu o cumprimento também pelo seu pronunciamento, ele atingiu o objetivo que tinha: de ver implantados contêineres para receber o lixo orgânico. Saúde e PAZ!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Mauro Pinheiro está com a palavra em Comunicações.

 

O SR. MAURO PINHEIRO: Bom-dia, Presidente; bom-dia, Vereadores. Ver. Adeli Sell, quero dar uma contribuição ao seu pronunciamento e ao nosso Prefeito José Fortunati. Ver. João Antonio Dib, eu acho que os contêineres que estão sendo colocados para recolher o lixo na Cidade são uma boa ideia, acho que essa iniciativa vai funcionar, esperamos que dê certo. Eu acho, Verª Sofia, que poderiam ser colocados também em alguns outros pontos, principalmente nas vilas, onde há problemas de focos de lixo. Nos focos, a Prefeitura retira o lixo, eles colocam de novo, e isso acaba gerando um grande problema, Ver. João Antonio Dib. Já que não conseguem resolver o problema dos focos, pelo menos o lixo estaria dentro dos contêineres, e a Prefeitura faria o recolhimento. Acho que poderia resolver o problema da periferia, Ver. Adeli Sell.

Mas venho à tribuna para falar sobre as fusões que têm ocorrido no Brasil, Ver. João Antonio Dib. A cada dia que se abre o jornal, está lá uma fusão de uma grande empresa. Estamos tratando, no CADE, da fusão Sadia/Perdigão; agora, a Gol está comprando a Webjet, e já estive aqui me pronunciando, porque o meu mandato sempre tem coerência, a respeito da fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour. Do meu ponto de vista, e já falei desta tribuna, o BNDESPAR não deveria participar disso, até porque não é sua função incentivar e, principalmente, porque essas grandes fusões não são boas para o Brasil, como a da Sadia e Perdigão, assim como houve, anteriormente, a das cervejas, cuja produção ficou concentrada em poucas empresas; isso é ruim para o consumo, porque diminui a concorrência. Subi nesta tribuna e falei que era contra essa fusão, principalmente com recurso público. Sou contra. O Abílio Diniz, sócio do Pão de Açúcar, quer fazer essa fusão com o Carrefour, porque em 2012 ele vai perder o domínio sobre o Pão de Açúcar, pois havia feito anteriormente outra fusão, com o Casino, da França, e, por aquele contrato, em 2012 ele poderá perder a liderança para o Casino. Então, fazendo esse rearranjo com o Carrefour, mudaria a participação nas ações, e ele seria o gestor dessa nova fusão. Acho que é esse o principal motivo para o Abilio Diniz querer tanto essa fusão.

Ontem, a nossa Presidenta Dilma - não foi porque me ouviu, mas, com certeza, pensou melhor - disse que o BNDESPAR não vai participar dessa fusão. Fico feliz pela decisão da nossa Presidenta e acho que essa é uma questão de mercado. Já acho ruim para o mercado, ainda mais com o apoio do Governo Federal, até porque nós achamos que a função do Estado e do BNDES é, sim, ajudar, mas principalmente as pequenas e médias empresas. E, falando nisso, lembramos que o maior supermercadista do Rio Grande do Sul, uma empresa brasileira, é o Zaffari, é o quinto maior do Brasil. Comparado a essas grandes empresas internacionais de supermercados, que é o caso que estamos tratando da fusão, o Zaffari se torna pequeno, Ver. João Antonio Dib. Se essa fusão do Carrefour com o Pão de Açúcar acontecesse, junto com a empresa Walmart, que também é uma das grandes no Brasil, nós teríamos quase 50% do domínio do setor supermercadista nas mãos de duas únicas empresas. Por isso é ruim esse tipo de fusão, e espero que ela não aconteça, nem com o dinheiro do BNDES, nem sem o dinheiro do BNDES.

E foi falado que uma das funções do BNDES era ajudar na fusão, pela nacionalização do supermercado. Acho que a nacionalização, nós podemos conseguir criando alguns mecanismos que privilegiem as nossas empresas nacionais no sentido de que elas tenham algum sistema de proteção, recursos e ajuda do Governo, para que possam continuar crescendo, e que nós não tenhamos uma concentração tão grande como teremos se houver essa fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour, juntamente com a Walmart, de quase 50% do mercado. E mais do que isso: se considerarmos os locais em que estão concentradas as lojas dessas grandes empresas, que são as grandes cidades, nesses locais haveria mais do que esses 50% de concentração do mercado, o que seria ruim para os fornecedores, para a indústria nacional...

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Desculpe-me, Ver. Mauro Pinheiro, esqueço-me de trancar... Vossa Excelência quer mais um minuto para encerrar? (Pausa.) Está bem. Depois V. Exª poderá falar por Liderança.

 

O SR. MAURO PINHEIRO: Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Solicito ao Ver. Toni Proença que assuma a presidência dos trabalhos.

 

(O Ver. Toni Proença assume a presidência dos trabalhos.)

 

O SR. PRESIDENTE (Toni Proença): A Verª Sofia Cavedon está com a palavra em Comunicações.

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: Bom-dia, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras e público que nos assiste. Eu quero concordar com o Ver. Adeli e com o Ver. Mauro, nós apoiamos integralmente a conteinerização nesta Cidade, desde que ela seja, de fato, um passo para outra relação com o rejeito na cidade de Porto Alegre, com o lixo produzido. Lembro, Ver. Adeli, que não só houve problema na licitação, como houve um grande combate nesta Casa quando o Governo da Administração Popular tentou encaminhar a conteinerização; um grande combate nesta Casa. Claro que não da maioria dos Vereadores, mas dos Vereadores de oposição na época. Não todos, Ver. Dib, com certeza.

Quero seguir neste tema do lixo, porque, a partir de hoje, estaremos levando um relatório de pelo menos três comunidades onde é gravíssima, em função do lixo, a situação humana, de saúde e ambiental. Uma delas é a Vila Santo André, sobre a qual já falei nesta tribuna. Quero mostrar apenas algumas cenas desta que é, de fato, uma das comunidades mais assoladas pelo lixo. (Mostra fotografia.) Na verdade, eu afirmo que Porto Alegre ainda tem lixão, Ver. Mauro e Ver. Adeli, porque a Vila Santo André é toda organizada em torno da coleta, da seleção e da reciclagem do lixo, praticamente todos os moradores vivem disso. Aqui vocês vão ver o resultado disso: ratos são a companhia mais frequente dos moradores da Vila Santo André, da Vila Liberdade e do Beco X; são três situações gravíssimas do Humaitá. Olhem esta outra cena, uma cena do centro da Vila (Mostra fotografia.): é um grande buraco, um imenso buraco, sempre cheio de lixo, os animais em cima - havia várias situações de animais e crianças. Aqui se vê melhor o buraco, o enorme buraco.

Bom, nós teremos, na segunda-feira, uma reunião com o DMLU, o Eduardo já esteve conosco aqui. Na segunda-feira, junto com o DMLU, nós voltaremos à Vila Santo André, e convido os Vereadores a irem conosco. O DMLU deve assumir que ali há trezentas famílias que trabalham para a limpeza urbana, Ver. Toni. Quem sabe se contrata uma parte delas para trabalhar o resto do lixo que é rejeitado; quem sabe se constrói um bloco de banheiros, de chuveiros quentes, Ver. Mauro Pinheiro, tu conheces bem essa comunidade, porque ninguém tem água nem chuveiro, Ver. Dib - pena que eu não trouxe a água aqui para a tribuna.

O Beco X está em situação semelhante, vou mostrar uma foto deste Beco, que mostra as crianças limpando, crianças pequenas se divertindo com o lixo. (Mostra fotografia.) Beco X, de novo: uma comunidade em que eles podem morrer pela forma como se organizam para ter alguma água. E a Vila Liberdade, essa, sim, é assustadora! A Santo André ainda é pior, mas a Liberdade... Esta aqui é uma cena de uma rua da Liberdade: lixo embaixo, dos lados e em cima! Ver. Dib, é assustador! São becos, é água empoçada, é esgoto, é inexistência da luz elétrica. Olhem esta aqui, esta cena aqui, dos becos da Vila Liberdade (Mostra fotografia), parece sei lá de onde, de que lugar do mundo, onde a miséria é a marca. Hoje nós teremos uma reunião com o Baggio, às 14h, sobre a Vila Liberdade, para a qual todos os Vereadores estão convidados.

O Câmara na Comunidade, que é na sexta-feira, Ver. Dib, vai na quarta-feira ao Humaitá - nós tivemos que ir quatro vezes pelo projeto Câmara na Comunidade, tamanho os problemas -, à Vila Tio Zeca, Ver. Toni Proença, e os Vereadores estão convidados a ir, por quê? E não é que essas quatro vilas sejam diferentes de alguns outros lugares, como eu vejo na frente do gabinete do Ver. Adeli Sell as fotos da Vila Bom Jesus, que ele esteve visitando, ou de tantas outras vilas onde os Vereadores trabalham, é que elas são vizinhas da Arena do Grêmio, Ver. João Dib! Vizinhas de um grande empreendimento que recebeu 30 milhões de reais, e nós queremos saber do Governo qual a contrapartida que ele está cobrando. Essa é a questão! São mais de mil famílias enterradas no lixo, no esgoto, vivendo com ratos, que à noite vão para cima das camas, e não há alimento que se salve. Eu quero trazer a gravidade da situação das quatro comunidades no entorno da Arena do Grêmio. Eu espero que a gente não tenha que fazer, na Copa, um turismo na miséria de Porto Alegre; que a gente, de fato, consiga emancipar as pessoas em Porto Alegre em função da Copa.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Toni Proença): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

(A Verª Sofia Cavedon reassume a presidência dos trabalhos.)

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, quero cumprimentar a nossa Presidente pelo belíssimo pronunciamento que fez. Com isso ela disse que os “lulas” da vida mentem! Nós não temos mais pessoas abaixo do nível da miséria, segundo os “lulas” da vida. O que nós não temos é trabalho para as pessoas! E só o trabalho dignifica a vida humana. Ali numa parede da Prefeitura, quando se sobe a escadaria, há uma frase do Getúlio Vargas, em letras douradas, que diz: “O trabalho é o maior fator de elevação da dignidade humana”. Nós não damos trabalho para o povo brasileiro! Nós deixamos a miséria, que foi demonstrada no pronunciamento da nossa Presidente, corroer as vidas dos brasileiros, e não damos a eles o trabalho, portanto a dignidade.

Mas, segundo os “lulas” da vida, a miséria no País está cada vez menor. A classe média cresceu: 100 milhões de brasileiros estão na classe média, com salário de 1.500 reais por mês. Nós temos um salário mínimo que discutem se é de 545 reais, se é de 540 ou 580 ou 560 reais e que, no ano que vem, será de 616 reais, como se fosse uma glória para este País! Por que nós temos um salário desses? Porque o povo brasileiro não tem trabalho. Quando há abundância de mão de obra, quando há muita gente sem ter o que fazer, o trabalho é desvalorizado. A única maneira de valorizar o trabalho é ter trabalho para todos. Mas nós preferimos fazer notícia no mundo! Nós preferimos fazer com que os jornais brasileiros digam que não há mais miséria neste País, e então nós vemos a nossa Presidente trazer um documentário fotográfico da Vila Liberdade, da outra vila, mostrando que não é bem assim.

Eu ouvi o Ver. Mauro Pinheiro dizer que era necessário colocar contêineres nas vilas, e eu acho que ele está correto, tanto que, quando eu fui Prefeito, as vilas tinham um local para depositar o lixo. Agora, todo cidadão, seja ele pobre, rico ou miserável, tem obrigação com a sua cidade, ele também pode cuidar para que o lixo não seja espalhado, ele sabe que o lixo espalhado da forma como está acontecendo, não só nas vilas... Outro dia eu falei aqui da Av. Florianópolis: toda a avenida, de um lado, está tomada de lixo. É um problema de educação, e isso tem que ser resolvido. Todo brasileiro tem responsabilidade com a sua cidade, com o seu Estado e com a sua rua em especial, porque tudo acontece na rua em que nós moramos.

Portanto meus cumprimentos, Verª Sofia Cavedon, pelo documentário fotográfico trazido ao conhecimento do povo porto-alegrense. Saúde e PAZ!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Obrigada, Ver. Dib.

O Ver. Adeli Sell está com a palavra para uma Comunicação de Líder, pela oposição.

 

O SR. ADELI SELL: A oposição é responsável, Ver. Toni Proença. Pela demonstração da fala do Ver. Dib, meu caro Líder, Ver. Mauro Pinheiro, nós fizemos oposição propositiva. Nós, no Governo Federal, iniciamos o Governo Lula com uma taxa de mais de 12% de desemprego no Brasil e hoje baixamos para 6%. A Região Metropolitana de Porto Alegre nunca teve um índice tão baixo de desemprego, exatamente pelo aquecimento da economia.

E eu quero lembrar que, na segunda-feira, nós tivemos a inauguração do Feirão da Caixa, específico para a Brigada Militar e para a Polícia Civil, para servidores da Segurança Pública que precisam ter uma moradia digna, para que não vivam nas condições desumanas em que estão; muitas vezes, vivendo hoje na periferia, muito próximos ao setor da violência, do banditismo. E quero falar hoje da Segurança Pública em Porto Alegre, porque acho que está faltando na Cidade... E, aqui, eu aponto os caminhos. Quando nós colocamos objetivos e metas, como faz atualmente a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, a Coordenação da Chefia da Polícia Civil, pelo Delegado Ranolfo Vieira, focando a questão do roubo de carros, como foi bem demonstrado nos últimos dias, acabamos pegando todos os crimes correlatos. Todos! E acabamos atacando a criminalidade, a morte, o assassinato no roubo de carros, o estresse que as pessoas vivem quando são roubadas, assaltadas, sequestradas. E as últimas investidas, especialmente ontem, na Delegacia de Gravataí, foram muito importantes.

O que está faltando para Porto Alegre? Nós temos uma Secretaria de Segurança Urbana e Direitos Humanos que perdeu o dinheiro do Pronasci - que perdeu o dinheiro do Pronasci -, e a Prefeitura Municipal perdeu duas praças da Secretaria da Juventude, uma na Zona Norte e a outra na Vila Bom Jesus. Perdeu, sim, o dinheiro! Por incapacidade, por incompetência, por falta de gestão, e isso é preciso colocar, porque deve haver uma relação entre o Governo do Estado e a União, porque no Estado está o agente público, o brigadiano, que vai receber 150 novas motos do Governo Federal, dinheiro público federal, dinheiro da Presidente Dilma que está vindo para o Estado, para a Segurança Pública, e a maioria das motocicletas será para Porto Alegre.

Hoje, Ver. Dib, é necessário que, ao meio-dia, a Brigada Militar se poste na frente do Colégio Municipal Mariano Becker, na Vila Pinto, porque os traficantes de lá fazem ameaças aos alunos da escola. Vejam a que ponto chegamos! As quadrilhas estão se enfrentando à luz do dia. Por isso o debate que vem das comunidades, João Hélbio, presente neste plenário, do Conselho Municipal de Segurança Urbana. É aí que nós vamos atacar a criminalidade. Eu dou de lambuja - eu sei, eu provo - que um dos pontos, Ver. Canal, de maior tráfico dentro de Porto Alegre é no bairro Cidade Baixa, mais precisamente na esquina da Rua José do Patrocínio com a Rua Joaquim Nabuco. Eu não entendo como a Polícia ainda não foi lá e não prendeu, porque é fácil prender; não precisa fazer investigação, pois todo mundo sabe. Estou dando o endereço: esquina da Rua José do Patrocínio com a Rua Joaquim Nabuco. Dou mais: a Praça Garibaldi é o segundo ponto importante, e o terceiro fica na Rua Sarmento Leite. Esses são os principais pontos de tráfico no bairro Cidade Baixa. Já falei e volto a repetir sobre o drama do bairro Bom Jesus.

Por isso, minhas senhoras e meus senhores, é preciso que o Governo Municipal, através da sua Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Segurança Urbana, se relacione com o Governo do Estado, tenha sintonia fina e coloque objetivos. É preciso colocar uma meta para Porto Alegre. Quem gosta desta Cidade, quem quer fazer esta Cidade evoluir, quem quer transformá-la numa cidade moderna, na capital do Mercosul, sabe que devem ser colocados os objetivos de Segurança Urbana, mesmo que esses sejam de competência da gestão estadual. E nós estamos, inclusive, pressionando, ajudando para que o Governo do Estado coloque na Acadepol, na Academia de Polícia, os inspetores e escrivões que passaram recentemente no concurso. E também queremos a separação da Brigada Militar do Corpo de Bombeiros: Corpo de Bombeiros tem uma determinada função, e a Brigada Militar cuida da Segurança Pública. Minhas senhoras e senhores, falha a Administração Pública Municipal! Falha a Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Segurança Urbana de Porto Alegre, por ser incapaz, por não ter condições, por não se dar os meios de fazer a gestão com o Governo do Estado e com o Governo Federal. Muito obrigado e bom-dia.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Toni Proença está com a palavra em Comunicações.

 

 

O SR. TONI PROENÇA: Verª Sofia Cavedon, nossa Presidente; Srs. Vereadores que compõem este Plenário no dia de Comissão Representativa, senhores e senhoras servidores da Casa, senhoras e senhores, a Verª Sofia Cavedon nos traz aqui um assunto de extrema importância: o da extrema pobreza, a miséria extrema em que vivem aproximadamente 20 mil pessoas – em torno de 192 focos – em Porto Alegre, de acordo com o site ObservaPoa. São porto-alegrenses que não acessam os programas de combate à pobreza, não acessam os sistemas e nem são acessados por ele - não conseguem acessar. É uma decisão política enfrentar isso, é verdade, mas acho que está muito além do mundo político: é preciso envolver toda a sociedade, e é preciso, de novo, como eu disse aqui na semana passada, haver um pacto para combater essa miséria e essa pobreza.

Diante disso, hoje nós teremos, às 17h, uma reunião no Salão Nobre da Presidência, todos os Vereadores foram convidados - Ver. Alceu Brasinha, contamos com a sua presença -, para que possamos discutir uma maneira de abordar esse problema. Eu proponho, Ver. Adeli Sell, que, muito mais do que sugerir iniciativas e ações, possamos construir a inteligência necessária para que se enfrente esse problema e para que se resolva de vez, erradicando a miséria em Porto Alegre. Primeiro, com um bom diagnóstico; segundo, com oportunidades, alternativas de financiamento e programas que podem ser usados nessa área; terceiro, com sugestões de iniciativas que possam ser utilizadas para combater essa pobreza, essa miséria extrema em Porto Alegre, algo que é inadmissível e com o que não podemos mais conviver.

O meu segundo tema de hoje é sobre o pronunciamento do Ver. Adeli Sell, sobre a conteinerização do lixo em Porto Alegre. Nós temos um outro problema que vai além do lixo. A conteinerização é uma boa solução, está de parabéns a Prefeitura, acho que isso vem resolver boa parte do lixo nas calçadas, boa parte da sujeira que resulta do período entre o lixo largado na calçada e o seu recolhimento pelo DMLU. Com a conteinerização, certamente isso será resolvido. Mas eu queria trazer outro tema: um Projeto de Lei sobre lixo eletrônico que tramita nesta Casa e que é de minha autoria. Nós temos que criar uma logística reversa para quem produz ou comercializa equipamentos eletrônicos, que são altamente poluentes ao meio ambiente, mas que podem servir na geração de trabalho e renda, principalmente para essa população miserável da qual tratou a Verª Sofia Cavedon. Com esse Projeto, teríamos condições de trazer aquela riqueza que hoje é lixo e que incomoda as pessoas e empresas, que não têm como descartá-lo. Nós teríamos uma solução dupla: a solução de proteger o meio ambiente, com o descarte correto do lixo, e, mais do que isso, gerar trabalho e renda para muitos porto-alegrenses.

Por último, quero dizer à Verª Sofia que também tramita nesta Casa um Projeto de Lei de minha autoria que trata da publicização das contrapartidas na liberação e no licenciamento de empreendimentos imobiliários em Porto Alegre. Nós sabemos que muitas contrapartidas são exigidas dos empreendedores quando do licenciamento dos empreendimentos imobiliários, e o que falta não é a exigência das contrapartidas; é a publicidade, a transparência e a informação sobre que contrapartidas são essas e onde elas estão localizadas, para que o controle social possa ser efetivamente executado. Muito obrigado a todos.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Alceu Brasinha está com a palavra em Comunicações.

 

O SR. ALCEU BRASINHA: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; Srs. Vereadores, eu, quando venho a esta tribuna, sempre venho agradecer às pessoas, principalmente os Secretários, quando atendem os nossos pedidos, que são tantos que a gente faz nesta Cidade. Se caminharmos pela Cidade, vamos achar problemas, achar muitos; sempre se acha. No sábado eu estava andando pela Vila Nova. Enfrentam problema de água lá no Morro Agudo. Meu amigo Ver. Antonio Dib, sem água, é um problema sério dentro de casa! Sem luz, tu ficas, mas, sem água, não dá para ficar. Mas quero fazer um agradecimento. Quando liguei para o Secretário Presser, ele imediatamente atendeu e trabalhou muito para resolver o problema, que era nas bombas. Como não conseguiu resolver, mandou, de imediato, três caminhões-pipa, casa por casa, Ver. Toni Proença, a distribuir água. Agradeço ao Secretário Presser pelo bom atendimento que fez; sabendo que estava faltando água, ele mandou os três caminhões-pipa para resolver o problema, casa por casa. E mais ainda: no outro dia, de manhã, ele mandou mais um caminhão, porque a água não estava ainda funcionando. Quero fazer este agradecimento, porque ele atendeu o pedido deste Vereador e da comunidade, das pessoas que mais precisam. Por isso quero fazer este agradecimento ao Secretário Presser.

Também quero lembrar o Secretário da SMOV, o Cássio. Sempre que fazemos uma solicitação à SMOV para o Secretário acompanhar uma localidade, uma vila, uma comunidade, ele prontamente se coloca à disposição para ir junto. O Secretário Cássio, da SMOV, é um Secretário que está preocupado com a Cidade, preocupado com a rua, com as praças.

Ver. Toni Proença, sobre o bairro Lindóia, na Rua Costa Rica, agora, com a obra do conduto da Av. Panamericana: eu falo muito com o Ernesto Teixeira, todos os dias, e ele tem atendido todas as nossas solicitações. Ele também é um Secretário que atende às demandas da Cidade. Quando não consegue atender, depois de uns minutinhos, ele liga, dá retorno ao Vereador. É um Secretário que dá retorno para a comunidade, dá retorno para o Vereador e dá retorno para o cidadão que precisa. Não é como o que tínhamos anteriormente, um Secretário para quem ligávamos, fazíamos os pedidos, mandávamos as demandas, Ver. Mauro Pinheiro, o Luiz Afonso Senna; esse não dava retorno. Não dava retorno em hipótese nenhuma! Agora, sim, a EPTC está funcionando muito bem, porque o Secretário Cappellari tem dado retorno imediatamente quando a gente solicita. Então, fico agradecido ao Secretário Cappellari.

 

O Sr. Adeli Sell: V. Exª permite um aparte? (Assentimento do orador.) Confirmo as suas palavras. Na semana passada, eu tive uma reunião com sete funcionários da EPTC e, nesta sexta-feira, vou falar com o Cappellari, ou seja, quando há diálogo, é muito importante, e eu sou um Vereador de oposição.

 

O SR. ALCEU BRASINHA: Obrigado, Ver. Adeli. Por isso que essas coisas boas que acontecem na Cidade nós temos que reconhecer. Temos reconhecer um Secretário que está preocupado com o trânsito, com a mobilidade intensa que acontece nesta Cidade. Então, eu acho que o Secretário Cappellari está fazendo um bom trabalho, tem atendido os colegas Vereadores, tem atendido as solicitações da comunidade, das pessoas que precisam. Quero agradecer ao Secretário Cappellari pelo seu bom atendimento, por atender os Vereadores, que precisam representar as suas comunidades. (Palmas.)

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. João Antonio Dib está com a palavra para uma Comunicação de Líder, pelo Governo.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Srª Presidente, Verª Sofia Cavedon; Srs. Vereadores, meus senhores e minhas senhoras; Ver. Adeli Sell, Prefeitura Municipal de Guaíba, Prefeitura Municipal de Canoas, Prefeitura Municipal de Esteio, Prefeitura Municipal de Alvorada, Prefeitura Municipal de Cachoeirinha, Prefeitura Municipal de São Leopoldo, Prefeitura Municipal de Sapucaia do Sul, Prefeitura Municipal de Gravataí - até vão tirar a Prefeita lá -, Prefeitura Municipal de Alegrete, Prefeitura Municipal de Viamão, Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo - quantas dessas Prefeituras são do Partido dos Trabalhadores? Era bom ter memória!

Eu já li este Manifesto aqui na Casa do Povo de Porto Alegre, para saber o que aconteceu com a Praça da Juventude, e Porto Alegre não perdeu. Todas essas Prefeituras perderam e explicam as razões num Manifesto endereçado à Srª Miriam Belchior, Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão (Lê.): “Ao cumprimentá-la [dizem os Prefeitos das Prefeituras, maioria do PT], cordialmente, este colegiado de prefeitos e representantes de várias Prefeituras do Estado do Rio Grande do Sul, em sua maioria inseridas no contexto da Região Metropolitana de Porto Alegre, vem à presença de Vossa Excelência manifestar e informar a impossibilidade de cumprimento dos prazos estabelecidos no art. 1º do Decreto nº 7.468, de 28-03-2011.

“Ocorre que essas prefeituras possuem Contratos de Repasse, os quais possuem sua execução inicial prevista para a data de 30-06-2011, mencionada no aludido Decreto. Entretanto, a CEF (Caixa Econômica Federal) não tem conseguido dar conta da análise técnica desses projetos, fazendo com que as prefeituras ora signatárias, por sua vez, para lançar os editais de licitação, tenham que aguardar a análise final e liberação da cláusula suspensiva dos mesmos, esbarrando com o prazo do decreto que é de 30-06-2011. Não obstante, existem outros empecilhos, como, por exemplo, os valores de repasse defasados pelo tempo decorrido entre a assinatura do convênio e a contratação dos projetos complementares, e a própria análise da CEF, já citada anteriormente, que ocasionou um aumento na contrapartida dos Municípios de mais de 10 (dez) vezes na maioria dos casos. Saliente-se que os Municípios já despenderam muitos recursos para contratação de empresas para o desenvolvimento dos projetos complementares, optando pelo aumento da contrapartida. Entre os anos de 2009 e 2010, o então Ministro da Justiça, o Sr. Tarso Genro, percorreu esses vários municípios signatários, anunciando à população a contemplação destas comunidades com mais uma alternativa de diminuição no combate à violência e à criminalidade, nos denominados ‘Territórios da Paz’. Todas estas comunidades estão aguardando estas implantações dos espaços para o desenvolvimento de várias atividades ligadas à diminuição da violência urbana.

“Este colegiado entende e compreende que o Governo Federal tem, de todas as maneiras, tentado resolver esta questão. Com o que não concordamos é que o prazo concedido tenha sido tão exíguo, haja vista a necessidade de pelo menos mais 06 (seis) meses para que possamos cumprir tanto com os prazos estabelecidos na Lei nº 8666/93, quanto à possibilidade das licitações restarem infrutíferas, necessitando, por decorrência, republicação dos editais licitatórios. Ante o exposto, requer este colegiado, por seus representantes ao final assinados, seja revisto e, por consequência, estendido o prazo [...]”.

Foi a maioria das Prefeituras do Partido dos Trabalhadores que assinou este documento, não foi só a Prefeitura de Porto Alegre. Realmente o Governo Federal promete muitas coisas. O Presidente Lula, na Vila Bom Jesus, faz discurso, faz comício, assim como ele inaugurou o Trensurb até Novo Hamburgo, e ainda não está pronto. Saúde e PAZ!

 

(Não revisado pelo orador.)

 

(O Ver. Toni Proença reassume a presidência dos trabalhos.)

 

O SR. PRESIDENTE (Toni Proença): A Verª Sofia Cavedon está com a palavra em Tempo de Presidente.

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: Obrigada, Ver. Toni. Eu gostaria de fazer uma manifestação que considero importante, inclusive é esclarecedora, dá uma consistência para uma decisão que encaminhamos em Reunião de Mesa e Lideranças, em relação à Feira do Livro de Porto Alegre. A Feira do Livro deste ano terá a duração de 19 dias, um dia a mais do que no ano passado, Ver. João Antonio Dib, e se realizará de 28 de outubro a 15 de novembro. Ontem firmamos um contrato entre a Câmara de Vereadores e a Câmara Rio-Grandense do Livro, para o patrocínio da Câmara de Vereadores à Feira, através do aluguel de um espaço de dois metros por dez na Feira; a Câmara de Vereadores estará presente durante todo o período do evento, também o seu emblema estará em todos os materiais da Feira. Nós seremos, pela primeira vez, patrocinadores, muito mais do que estimuladores e participantes como vínhamos sendo, Ver. Toni Proença; o que já acontecia com a Assembleia Legislativa, com o Senado Federal, com a própria Prefeitura de Porto Alegre, que tem uma contribuição importante. Ontem, os Vereadores Toni, Todeschini e a Fernanda estavam presentes.

Nós temos elementos novos, que não conhecíamos, por isso aproveitamos para conversarmos mais com o Sr. João Manoel Maldaner Carneiro, Presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, perguntando sobre as características da Feira, sobre o seu custo. E isso eu queria compartilhar com V. Exas, Ver. Dib: a nossa última Feira do Livro durou 18 dias e teve um custo de 2,8 milhões reais, Ver. Brasinha. A Feira do Livro de Paraty, que está ocorrendo no mês de julho, tão famosa - não sei se ela acontece todo ano -, atinge 25 mil pessoas, foi o que atingiu no último período, e toda a programação cultural da Feira de Paraty é paga. As pessoas pagam de 10 a 20 reais para participarem de debates, de apresentações de escritores. A nossa Feira, segundo os cálculos da Polícia, quase atingiu, no ano passado, dois milhões de pessoas, em torno de 100 mil pessoas em média por dia. A nossa feira custou 2,8 milhões, e a de Paraty teve um orçamento de seis milhões. Todas as atividades da Feira do Livro de Porto Alegre, Ver. Brasinha, são gratuitas, e ela tem tanta respeitabilidade, que traz, Ver. Mauro, palestrantes internacionais, que são escritores e escritoras. Os grandes debates que acontecem na Feira, durante todos os 18 dias, são gratuitos; marcam, impulsionam a leitura, impulsionam a reflexão, a produção de conhecimento da cidade de Porto Alegre. Então, vejam só a importância do fortalecimento desse evento!

E a Feira é mais do que um evento de 18 dias, antes acontece toda uma mobilização, como, por exemplo, o Adote um Escritor: todas as escolas de Porto Alegre adotam um livro, adotam um escritor, fazem atividades, leem, discutem e, depois, vêm para a Feira comprar mais livros, ver e ouvir o seu escritor, que já foi na escola. As escolas vêm com turmas de alunos para participar das atividades do Teatro Sancho Pança, que funciona toda a Feira, com espetáculos teatrais para a gurizada, está sempre cheio. Quem vai durante a semana na Feira vê que a parte do Cais dedicada à criança e ao adolescente, Ver. Dib, está lotada de escolas, com crianças participando dessa festa da literatura. Sobre as crianças - como as das vilas, algo que eu comentava agora há pouco - que não têm um livro dentro das suas casas, que vivem, às vezes, a única experiência literária e de ampliação cultural na escola, imaginem a alegria, a riqueza ao circularem na Feira do Livro, junto com a professora, para comprar livros para a biblioteca, há um estímulo para ler!

Então, a Câmara, mais do que isso, ela já produz na Cidade, para classe média, para quem compra livro... Ver. Toni, o João Carneiro contava para nós que tem gente que diz: “Ah, pois é, mas o que adiantam os descontos da Feira, porque agora as livrarias, durante toda a Feira, dão descontos”. Mas isso é um saldo positivo na cidade de Porto Alegre! Todas as livrarias têm placas de descontos durante a Feira do Livro. Então, eu acho que são todos elementos que nos orgulham, por termos tomado uma decisão difícil, de colocar um recurso para estarmos junto à Feira. E nós, ontem, já exploramos um pouco o que vamos fazer. O nosso livro, com que estamos trabalhando, já está nos detalhes finais, é o livro dos dez anos de leis e ações, ele será lançado na Feira do Livro. E esse é o nosso objetivo! Ele está muito bonito. São 49 Vereadores e ex-Vereadores que o escreveram, nós gostaríamos de ter um pouco mais, pois são 70, entre suplentes e titulares, alguns não conseguiram se organizar ou não priorizaram. Esse livro fará um retrato importante da indução que a Câmara de Vereadores, nas suas atividades, nos últimos dez anos, fez sobre a Cidade. Nós também vamos manter a Ouvidoria durante todos os 19 dias atendendo a população.

Estamos agora constituindo uma comissão, Ver. Toni, e queremos a contribuição de todos os Vereadores, para fazer uma intensa atividade naquele espaço durante os 19 dias, à tarde e à noite especialmente. Cada Vereador terá protagonismos; as Comissões serão convidadas; a Frente Parlamentar do Livro e da Literatura foi muito elogiada ontem pela Câmara do Livro, principalmente a Verª Fernanda e o Ver. Toni, que estão fomentando a construção do Plano Municipal do Livro e da Leitura. É uma honra e um orgulho para a nossa Casa fazer parte desse movimento de cultura. Nós não podemos achar, porque temos muitos problemas estruturais, como a miséria, que as pessoas não precisam de leitura, de literatura, de cultura. É exatamente essa mobilização cultural que pode ajudar a superação da miséria, da violência, de problemas seriíssimos da Cidade, obstáculos que, se não houver a colaboração e a conscientização da população, nós não vamos vencer, como, por exemplo, o problema do lixo, do descarte de obras ou o problema da higiene, saúde – estamos com casos da Gripe A. Estamos com muitas situações de prevenção, cultura, alfabetização, escolarização; todos reflexos, incrementos que o movimento cultural na cidade de Porto Alegre produz. Não é possível entender que a escola dá conta da cultura, da educação. Ou a sociedade, ou a cidade de Porto Alegre ferve com o movimento de mobilização cultural, ou a educação não será de qualidade.

Quero me congratular com todos. Acho que a Câmara estará na Feira do Livro, e para nós isso significa uma consciência deste Legislativo de que as nossas leis, os nossos esforços de fiscalização só serão eficientes e eficazes se investirmos em cultura. Essa decisão é linda! Eu sou emocionada com isso, Ver. Toni Proença, e espero que a gente marque a história da Feira com a presença do Legislativo aprendendo e trocando com a cidade de Porto Alegre, fomentando a sua cultura. Muito obrigada pela atenção.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Toni Proença): O Ver. Alceu Brasinha está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

(A Verª Sofia Cavedon reassume a presidência dos trabalhos.)

 

O SR. ALCEU BRASINHA: Srª Presidente, Srs. Vereadores; fico satisfeito, feliz, não votei, no 1º turno, na Dilma, mas, no 2º turno, fiz campanha e votei nela. Mas mais contente fiquei, Ver. Dib - porque a gente não pode pensar só na gente, a gente tem que pensar nos outros, nos pequenos -, por não ter saído a fusão do Carrefour com o Pão de Açúcar, porque seria uma verdadeira vergonha ser financiada essa fusão com dinheiro público. Eu não gosto do Carrefour, não tenho nada contra o Pão de Açúcar, mas começa lá em cima, vem descendo e vem vindo - não é, Ver. Mauro Pinheiro? -, como é difícil ser um pequeno empresário! Quero comemorar e dizer que fiquei muito feliz por a Presidente Dilma ter tomado essa atitude de não repassar dinheiro nenhum para financiar essas megaempresas que vêm para quebrar os pequenos. O que o Carrefour quer tanto no Brasil? Por quê? Eles são os que menos proporcionam empregos, Ver. Dib, e para tudo eles querem incentivos. O dia em que isso acabar, podem ter certeza absoluta de que eles vão pegar a mala deles e vão embora, não vão querer ficar no Brasil. Duvido, quando daquelas inflações altíssimas, que eles quisessem continuar aqui no Brasil. Só tinha um Carrefour ali, e não andava em parte nenhuma; agora, eles querem tudo.

Eu fico sempre do lado do pequeno empresário. Vou defender o microempresário, o pequeno supermercado, aquele que tem o supermercado pequeno, que tem dois, três, quatro funcionários, esses pequenos dão mais empregos do que eles! Se fizermos uma conta, num bairro, de quantos minimercados tem, se fizermos a conta de quantos funcionários eles têm... E aí chega um supermercado grande, um Carrefour, ou chega um Big: vai lá e conta quantos funcionários eles têm, Ver. Toni Proença. Daí faz a conta - se têm 20 mercadinhos -, para ver se os mercadinhos não têm mais funcionários do que os grandes supermercados. E mais ainda: algumas coisas, no supermercado pequeno, são mais baratas do que nos grandes, porque os grandes fazem aquelas propagandas “pega ratão”. A gente chega lá e, quando vê, está pagando mais caro. Eu não tenho nada contra os grandes. Eu gosto de supermercado, mas supermercado que proporcione empregos na Cidade. Eu quero que o Zaffari cresça cada vez mais, eu quero que o Bourbon cresça cada vez mais, porque são daqui do Rio Grande, eles passaram trabalho para ficar grande. Não os grandes que vêm de lá e acabam com os pequenos. Eu sempre vou defender a empresa gaúcha, principalmente a de Porto Alegre. Os grandes e os melhores empresários sabemos que são do Rio Grande. Nós temos tudo aqui mais barato! Por exemplo, um engenheiro estava me dizendo que está construindo a Arena do Grêmio com ferro a preço bem mais baixo, material que é do Rio Grande. Disse que a empresa tem obras no Brasil todo e que o ferro, o aço e o alumínio são mais baratos aqui no Estado, porque nós temos empresas grandes.

Então, eu quero continuar defendendo o pequeno e o médio empresários. Pode ser grande, desde que seja do Rio Grande. Não quero esses caras lá de cima que chegam aqui, e aí começa a quebradeira. Se todos tivessem pegado junto lá no Passo D’Areia, aquelas padarias, os minimercados, açougues e farmácias não estariam quebrados. O Bazar Variedades, Ver. Dib, que tinha 40 anos e mais de 120 funcionários, o Carrefour quebrou! Uma padaria que tinha 11 funcionários o Carrefour quebrou! Uma ferragem que tinha dez funcionários o Carrefour quebrou! Eu posso citar centenas de empresas que eles quebraram. E como é que fica a vida...

 

(Som cortado automaticamente por limitação de tempo.)

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): O Ver. Mauro Pinheiro está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. MAURO PINHEIRO: Srª Presidente, Srs. Vereadores, primeiro, eu quero dizer que recebi um e-mail, Ver. Brasinha, do Diretor do DMAE, Flávio Presser. Eu fiz um pedido a ele a respeito do Campo Novo, que ficou seis dias sem água, e ele retornou, dizendo que ontem resolveu o problema. Então, quero agradecer ao Flávio Presser por ter resolvido o problema e ter nos enviado esse e-mail.

Também, Brasinha, vou tentar, neste pouco tempo que tenho, ajudar a explicar por que tanto o Carrefour quanto o Walmart querem vir para o Brasil. Primeiro, porque o Carrefour é uma empresa francesa, e, ao contrário do Brasil, que, a cada ano que passa, cresce e distribui melhor a sua renda, na Europa, o problema é bem diferente. O Carrefour amarga prejuízos na Europa, na França, principalmente, mas em toda a Europa, porque a economia deles está passando por uma crise, principalmente depois de 2008, e eles estão perdendo mercado. O Brasil, ao contrário, cada vez mais distribui a sua renda, a população tem mais poder aquisitivo, e as vendas nos supermercados crescem; já cresceram em torno de 5% neste último ano. Então, aqui é a bola da vez. O melhor lugar do mundo para se ter supermercado é no Brasil, por isso eles querem vir para cá.

Uma das questões de o Carrefour querer a fusão com o Pão de Açúcar é que, além de perder dinheiro na Europa, ele tem investidores que compraram suas ações. Um deles é o mesmo da Louis Vuitton, aquelas grandes empresas que compraram ações a 50 euros, Ver. João Antonio Dib, e as ações do Carrefour, com a crise de 2008, caíram. No Brasil, eles também tiveram um pequeno prejuízo, em 2010, de mais de um bilhão de reais, um erro contábil, até porque o formato das lojas do Carrefour no Brasil é um formato ultrapassado, são grandes lojas, são hipermercados. No tempo da inflação, as pessoas procuravam essas lojas, porque os preços subiam diariamente. Hoje, como a economia do Brasil está em outro patamar, as pessoas não vão mais fazer as grandes compras do mês para aproveitar seu salário Hoje, as pessoas fazem compras menores, vão mais vezes ao mercado e acabam comprando nas lojas de bairro, que acabam tendo as mesmas condições que o grande hipermercado e, além disso, estão mais próximas. Inclusive, as mercadorias, às vezes, além de não subirem, até têm uma deflação, diminuindo o seu preço. Então, as pessoas deixaram de ir a grandes lojas, a hipermercados e compram nas lojas menores, mais próximas de casa.

Por isso o Carrefour quer se ver livre dessas lojas, e, com a fusão, entraria dinheiro, o Abilio Diniz resolveria o seu problema de ficar no comando das lojas e, além do mais, teria 4 bilhões no seu caixa para fazer investimentos – talvez essa fosse a estratégia do Carrefour junto com o Pão de Açúcar – em lojas de bairros, lojas menores, para estar dentro do bairro e competir diretamente com as pequenas empresas, com os pequenos supermercados de bairro. Por isso é ruim essa fusão, porque daria condições de eles investirem com dinheiro do Governo Federal nos bairros e, com isso, fazerem uma competição direta, com toda a barganha que eles teriam pelo seu poder econômico, com as pequenas lojas de bairro. Então, também sou contra essa fusão, principalmente com o dinheiro do Governo Federal.

Ainda referente à economia, a gente vê, Verª Sofia, a diferença do Brasil. No Governo Itamar Franco, nós vimos um avanço na economia, porque se conseguiu segurar a inflação. Mas é no Governo Lula e no Governo Dilma que vemos uma outra postura: além da preocupação com a economia, tem preocupação com o cidadão, criando programas como o Minha Casa, Minha Vida, o Bolsa Família, dando condições e trazendo a igualdade para as pessoas. E essa igualdade é boa para o comércio, para as empresas como um todo, porque a nossa pirâmide, que antes era muito achatada embaixo, hoje começa a ter mais igualdade, dando mais condições a um número maior de pessoas que estão consumindo, comprando e, com isso, diminuindo o desemprego no Brasil e nas cidades. Por exemplo, nós diminuímos, na época do Fernando Henrique, de 12% para 6% o índice de desemprego. Isso se dá pela luta pela igualdade e por mais condições para que mais pessoas possam consumir e, com esse consumo – sempre cuidando a inflação –, gerar mais emprego. Quanto mais gente consumindo, mais gente vivendo melhor. O Governo Lula e o Governo Dilma são um avanço para a sociedade, dando melhores condições para todos. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

A SRA. PRESIDENTE (Sofia Cavedon): Não havendo mais inscrições, todos os Vereadores tendo se manifestado, eu agradeço a presença de todos e todas. Bom-dia, senhores e senhoras.

Estão encerrados os trabalhos da presente Reunião.

 

(Encerra-se a Reunião às 10h58min.)

 

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